Dermatite Atópica
O que é, tratamentos e minha experiência como dermatologista e paciente
Leonardo Faria
3 min read
A dermatite atópica é uma condição crônica da pele que afeta milhões de pessoas — inclusive eu.
Como dermatologista e também paciente, sei na prática o impacto que essa doença pode causar tanto no corpo quanto na qualidade de vida.
Neste post, explico de forma simples e direta:
O que é a dermatite atópica
Quais são os sintomas mais comuns
Como ela pode ser tratada
E como minha experiência pessoal transforma o cuidado com essa condição
Minha história com a dermatite atópica
Sou o Dr. Leonardo Faria, dermatologista especialista em dermatite atópica — e também convivo com ela desde a infância.
Essa jornada me trouxe algo que vai além da formação médica: uma compreensão real e profunda do que é viver com a doença.
Lembro bem:
Das noites mal dormidas pela coceira
Das idas e vindas a pediatras, alergistas e dermatologistas
Da busca pelo "culpado" dessa tal “alergia”
E até da vontade de não sair de casa, para evitar olhares e perguntas sobre as feridas
Hoje, com a doença bem controlada, levo uma vida normal — com os cuidados que qualquer paciente com dermatite atópica deve manter.
Essa vivência me permite olhar para cada pessoa com mais empatia, mais atenção e a certeza de que tratar dermatite atópica vai muito além da prescrição de uma pomada.
É preciso escutar, educar e adaptar o cuidado à rotina de cada paciente.
O que é dermatite atópica?
A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele, caracterizada por:
Ressecamento
Vermelhidão
Coceira intensa
E feridas provocadas pelo ato de coçar
Ela geralmente começa na infância, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Não é contagiosa e está relacionada a fatores genéticos e imunológicos, que afetam a barreira natural da pele.
🔥 Fatores que podem agravar as crises:
Clima seco ou frio
Estresse emocional
Tecidos ásperos ou sintéticos
Sabonetes agressivos
Alergias alimentares ou ambientais.
Sintomas mais comuns da dermatite atópica
Os sintomas podem variar conforme a idade e a fase da doença, mas os mais frequentes são:
Coceira intensa e persistente
Pele seca, sensível ou espessada
Manchas avermelhadas ou escurecidas
Descamação
Feridas causadas pelo coçar
Alterações do sono por conta da coceira
É mais comum no rosto, pescoço e dobras (atrás dos joelhos e cotovelos).
Você não precisa lidar com a dermatite sozinho(a)
A dermatite atópica pode ser desafiadora — física e emocionalmente. Mas com informação, cuidado diário e acompanhamento médico especializado, é possível viver com muito mais conforto.
Como dermatologista e paciente, meu compromisso vai além da medicina tradicional. Ofereço um atendimento técnico, humano e personalizado — com quem entende, na pele, o que você está passando.
Quer agendar uma consulta?
Se você está em busca de um dermatologista com experiência clínica e pessoal em dermatite atópica, estou à disposição para te ajudar.
Tratamentos para dermatite atópica
Apesar de não ter cura, a dermatite atópica pode (e deve) ser controlada. Com um plano de cuidados bem definido, é possível reduzir os sintomas, evitar crises e melhorar a qualidade de vida.
🧴 1. Hidratação da pele (a base do tratamento)
Hidratantes específicos ajudam a reconstruir a barreira da pele e prevenir novas lesões.
🚿 2. Cuidados básicos com a pele — especialmente no banho
Algumas atitudes simples fazem toda a diferença no controle da dermatite:
Evite banhos muito quentes e demorados (o ideal é banho morno e rápido)
Use sabonetes suaves, de preferência sem fragrância e indicados para peles sensíveis
Seque a pele com delicadeza, sem esfregar
Aplique o hidratante logo após o banho (isso ajuda a manter a hidratação)
Esses cuidados diários são parte essencial do tratamento e ajudam a reduzir a frequência e a intensidade das crises.
💊 3. Medicamentos tópicos
Corticoides e imunomoduladores são usados nas fases de crise para reduzir a inflamação local.
💉 4. Tratamentos sistêmicos
Em casos moderados a graves, pode ser necessário o uso de:
Fototerapia
Imunossupressores
Terapias biológicas e inibidores de JAK (como o dupilumabe)
🔍 5. Identificação de gatilhos
O acompanhamento médico ajuda a identificar fatores que agravam os sintomas, como clima, tecidos, estresse ou substâncias irritantes.
👨⚕️ 6. Acompanhamento contínuo
Cada paciente responde de forma diferente ao tratamento. Por isso, consultas regulares são fundamentais para ajustar as condutas conforme a fase da doença.
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